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7 de novembro de 2019

Conheça as principais tendências para indústria sucroalcooleira

Para onde caminha o setor sucroenergético brasileiro? Somos o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e o segundo maior produtor de etanol do mundo. O setor tem, portanto, um papel estratégico na nossa economia. Se os produtores nacionais investirem na utilização de recursos tecnológicos, as tendências para indústria sucroalcooleira mostram que o cenário tem tudo para ser ainda mais otimista.

De acordo com especialistas, embora enfrente uma série de desafios, a produção sucroenergética brasileira vive um momento de maior estabilidade em relação a outros períodos. Depois de passar por profundas mudanças nos últimos 30 anos, o setor deve encontrar um pouco mais de equilíbrio nos próximos tempos.

Desse modo, os empreendedores do ramo terão maior possibilidade de focar em otimizar os processos e aumentar a produtividade. Como veremos neste artigo, que pretende falar sobre as principais tendências para indústria sucroalcooleira, a tecnologia será fundamental para que se alcance os resultados desejados. 

O que dizem as tendências para indústria sucroalcooleira

É evidente que os resultados das safras dependem de diversos fatores – e muitos deles são externos, não tendo influência dos produtores. O preço do petróleo, por exemplo, tem relação direta com o preço do etanol. Sendo assim, se as previsões de alta realmente se concretizarem, é provável que a produção passe a se voltar mais a este mercado.

Outro importante fator a ser considerado para a compreensão do futuro do setor sucroenergético nacional é a necessidade de redução de impactos em termos ambientais. Nesse sentido, o potencial da cana-de-açúcar brasileira como fonte de biomassa poderá ser cada vez mais explorado. No entanto, mesmo tendo qualidade do solo e condições climáticas favoráveis, a produção de energia renovável só é possível com o uso de tecnologia de ponta.

Por outro lado, também serão as ferramentas de última geração que irão permitir que outras tendências para indústria sucroalcooleira se consolidem. Com o intuito de se concentrar no aumento da eficiência da produção, a capacidade média de moagem por usina, por exemplo, deve crescer cada vez mais. 

Tecnologias que irão moldar o setor nos próximos anos

Como a área plantada de cana-de-açúcar permaneceu estável nos últimos anos no Brasil, outro desafio do setor é aumentar a produtividade sem precisar utilizar mais terras.  Essa situação também demanda o uso de recursos específicos de última geração voltados para a atividade.

Equipamentos mais robustos

Nesse contexto, os pulverizadores automotrizes devem ser cada vez mais utilizados. Diferentemente da cultura de cereais, essas lavouras precisam de pulverização quase ininterrupta. Por isso, os equipamentos com motor próprio são mais eficientes nesse caso e tendem a ser cada vez mais utilizados para o controle de pragas. 

Da mesma forma, também será cada vez mais comum a adoção de pulverizadores com maior vão livre e maior altura de barras. Atualmente, já existem no mercado opções de grande precisão na aplicação de defensivos em culturas altas e com componentes mais robustos e resistentes.

Entre as tendências para o setor sucroalcooleiro também estão os pulverizadores com gerenciamento eletrônico do motor e sistema de telemetria. Este último envia alertas em tempo real em caso de problemas operacionais ou de aplicação inadequada.

Sistemas de automação e controle

Já é realidade também a utilização de plataformas que eliminam a necessidade de fichas de papel e controle manual. Os empreendedores que ainda utilizam esses recursos irão em breve migrar para outro mundo – o da automação das usinas e plantações.

Com a mecanização e a possibilidade de controlar as operações a partir de computadores, as chances de erros se reduzem. Desse modo, o registro das informações sobre a produção também se torna muito mais confiável e passível de análise.

O monitoramento total do plantio e da colheita, por exemplo, é possível através do uso de softwares ligados às colhedoras. A ferramenta fica acoplada e, além de registrar dados valiosos, ajuda no planejamento da colheita de acordo com o comportamento da máquina.

Em um tablet, o produtor consegue visualizar as informações relativas ao tipo de solo, à geografia do terreno, à velocidade da máquina, à quantidade de cana colhida, ao combustível disponível e ao tempo de funcionamento. Outra grande vantagem é que esses programas podem ser interligados com o ERP.

Gestão e abastecimento de frotas

Parte importante do gerenciamento agrícola e das tendências para indústria sucroalcooleira são o aprimoramento da gestão de frotas e a automatização do abastecimento. Os sistemas de administração de máquinas e veículos desenvolvidos para usinas auxiliam na organização dos caminhões canavieiros e na logística de transporte.

Dessa forma, o empreendedor consegue reduzir a ociosidade e o tamanho da frota em até 30%. Isso proporciona uma grande economia de recursos. Outra ferramenta que ajuda nessa missão é o sistema automatizado de abastecimento de frotas. O SAAF, desenvolvido pela IONICS, é uma tecnologia pioneira na automatização de postos de combustíveis internos no Brasil.

A plataforma é útil para trazer agilidade e diminuição do tempo despendido no abastecimento. Ela identifica automaticamente os veículos e libera combustível apenas para os autorizados, de acordo com a sua necessidade. Todas as informações da operação, desde o código do veículo até a data e hora, ficam registradas de forma automática.

A importância das inovações para o futuro da produção de açúcar e etanol

Se o Brasil vem batendo recordes de produção, consumo e venda de cana e etanol, muito se deve à modernização das propriedades. Portanto, a maior parte das tendências para indústria sucroalcooleira serão determinadas pela utilização da tecnologia. 

As ferramentas e os sistemas desenvolvidos para as usinas irão permitir a otimização no uso de recursos, a redução de gastos e dos desperdícios. Além disso, elas serão fundamentais para que o setor melhore o seu desempenho, mas diminua cada vez mais o impacto ambiental.

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